Por Amanda Viegas
30 de ago de 2018 Tecnologia da Educação
Há pouco mais de uma década o processo de aprendizagem era estático. Os alunos tinham como suporte o professor e livros didáticos e, quando muito, os docentes mais inovadores levavam um filme ou uma música para ilustrar alguma situação do conteúdo ministrado, de forma a trazê-lo para mais perto da realidade dos estudantes a fim de despertar neles o interesse e a curiosidade pelo conhecimento.
Atualmente, no entanto, a busca por informações sobre temas diversos está “a alguns cliques” de quem quer que tenha interesse em buscá-las e as abordagens são as mais interessantes possíveis. Diante disso, novos métodos de educação podem surgir, aproveitando o que a tecnologia tem a oferecer para mudar a relação dos estudantes com a escola, os professores e o conhecimento.
Resta, porém, a dúvida sobre a efetividade da incorporação das ferramentas tecnológicas ao ensino e o conflito entre seus benefícios e a distração que tais recursos podem causar nos alunos. Confira agora os motivos para utilizar a tecnologia como prática pedagógica!
É claro que somente os conteúdos ministrados em sala de aula não permitem ao aluno assimilar a matéria abordada em sua plenitude. Ele precisa reforçar o aprendizado realizando pesquisas e fazendo os exercícios do dever de casa. Porém, com tantos recursos mais atrativos à sua volta — vídeo games, computadores, tablets e celulares —, como engajá-los nas atividades de lápis e papel?
Adotar atividades que podem ser realizadas nas plataformas que mais atraem os jovens é uma maneira de fazer com que continuem seus estudos fora da escola de forma mais natural, motivando-os a estudar, contribuindo para o seu aprendizado e ainda explorando recursos que só esses meios oferecem.
É possível, por exemplo, solicitar que um vídeo seja assistido na web para a próxima aula, montar animações para explicar conteúdos ou garantir acesso a obras de domínio público pela internet.
Adquirir equipamentos tecnológicos para uso em sala de aula obviamente envolve investimentos, tanto financeiros quanto de capacitação de pessoal para explorar essa novidade. Contudo, embora esse seja um procedimento desafiador em um primeiro momento, o resultado final é positivo, considerando que a médio e longo prazo trará um retorno recompensador aos processos de aprendizagem e à imagem da instituição.
Fazer simulados em aparelhos móveis ou programas de computador significa, frequentemente, que a atividade será corrigida de maneira automática, dando autonomia ao estudante para conferir seus resultados. Além disso, quando relatórios de desempenho podem ser enviados aos professores, tem-se uma ideia precisa da competência dos alunos em cada matéria, revelando pontos de dificuldade que precisam ser retrabalhados na escola.
O aprendizado em sala de aula é muito beneficiado quando os assuntos são apresentados de maneira ilustrativa, dinâmica e com linguagem próxima daquela vivenciada em momentos de lazer — e prazer — do que através de um recurso estático, que em nada condiz com as nossas rotinas diárias.
Nesse sentido, contar com atividades em smartphones, tablets ou computadores facilita o processo de aprendizagem do aluno, contribuindo com o desenvolvimento e a formação do estudante.
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