Por Amanda Viegas
27 de set de 2018 Gestão Escolar
Em tradução literal, feedback significa realimentar, dar retorno ou resposta. Especificamente no âmbito acadêmico, o termo está relacionado a críticas construtivas, que têm como objetivo fornecer detalhes sobre a atuação não só dos docentes, mas também dos alunos.
Esse recurso se mostra como um forte aliado das escolas, afinal, é útil tanto para os professores (que, com essas informações, podem aprimorar seu trabalho continuamente) como para os pais e responsáveis (que passam a ter conhecimento mais preciso sobre o comportamento e o progresso dos filhos).
Ainda assim, como fornecer feedbacks que ajudem a melhorar o cenário como um todo? Neste artigo, você verá 6 dicas de dar esse tipo de retorno de forma eficaz. Confira!
O primeiro passo para uma boa conversa consiste na escolha do local onde ela acontecerá. Barulhos e ruídos, além de atrapalharem o diálogo, acabam gerando inquietação e apreensão. Por isso, escolher um ambiente adequado, que seja silencioso e acolhedor, deve ser sua tarefa inicial para garantir que o feedback alcance seu propósito.
Independentemente dos interlocutores envolvidos na conversa, procure usar uma abordagem objetiva, já que uma comunicação simples ajuda a evitar mal-entendidos. Não é adequado rodear o assunto ou insinuar situações. Sendo assim, a mensagem deve ser transmitida da forma mais direta possível.
É recomendável, ainda, iniciar o diálogo abordando os aspectos positivos, uma vez que muitas pessoas não lidam bem com feedbacks. Que tal mesclar qualidades com pontos que precisam ser melhorados? Essa estratégia, aliada a um discurso educado e gentil, torna o processo mais agradável e eficiente.
É preciso entender que o intuito desse método não é promover sermões, criar juízo de valor ou ditar regras. Com isso em mente, foque na situação específica e descreva minuciosamente o acontecimento ou o comportamento que motivou a reunião. Depois, sugira o que deve ser feito para resolver a questão, sempre abrindo espaço para ouvir o que os outros têm a dizer.
Para garantir a eficiência do feedback construtivo, defina uma periodicidade para os encontros e inclua esses momentos no calendário escolar, focando no contato constante tanto com os professores quanto com os familiares. Lembre-se de que todos os envolvidos estão dispostos a conversar abertamente
Estimule a confiança durante o processo
Muitas vezes, a escolha errada das palavras e até do tom de voz podem magoar ou desestimular o ouvinte. Com isso, todo o discurso e a intenção podem ser prejudicados. Deve-se, portanto, buscar uma abordagem que incentive a melhoria comportamental e que auxilie o ouvinte na busca pelo aperfeiçoamento.
Qual feedback é mais eficiente: o qualitativo ou o quantitativo? Na verdade, depende da situação.
Como o intuito aqui é criar mecanismos que ao mesmo tempo ajudem os alunos a melhorar o desempenho e auxiliem os colaboradores na sua formação continuada, o indicado é realizar os dois tipos.
O feedback quantitativo oferece informações fundamentadas em números e dados quantificáveis. Já o qualitativo traz à tona aspectos observados, baseados na performance. É a união de ambos que proporciona a elaboração de um feedback completo.
O ponto positivo do feedback é que, com ele, é possível apontar com mais facilidade os pontos fortes e os que necessitam melhorias. Dessa forma, os professores podem aprimorar suas práticas pedagógicas, o relacionamento com a família é trabalhado e os alunos têm a oportunidade de se desenvolver. Para isso, é fundamental identificar os pontos fortes e fracos. Quer saber como ferramentas digitais podem ajudar nesse sentido? Baixe o e-book:
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