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    Como escolher o livro didático?

    Home > Blog > Livro didático > Como escolher o livro didático?

    Por Luísa França

    4 de out de 2019 Livro didático

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    Você tem muitas dúvidas na hora de escolher o livro didático para usar em sala de aula? Pode ter certeza de que não está sozinho! Esse tipo de receio é comum entre os educadores, afinal, é o material que vai guiar todo o trabalho do ano letivo.

    Esse processo demanda uma análise criteriosa do professor de aspectos como a experiência do autor e a estrutura da obra. Também é importante que os temas do livro possam ser complementados com outras atividades, como um vídeo ou um plantão de dúvidas online, e que estejam alinhados à identidade da escola.

    Quer saber como acertar nessa escolha? Continue lendo o artigo!


    A importância de escolher bem o livro didático

    Antes de saber como escolher, é fundamental entender os motivos para isso. O material didático é um instrumento valioso para o trabalho do professor em sala de aula, pois ele direciona os conteúdos básicos que serão abordados e apoia a prática de ensino-aprendizagem.

    Imagine como seria difícil preparar as aulas sem um livro didático para orientá-lo! O material tem o importante papel de guiar uma trajetória de trabalho com as especificidades do componente escolar. Ele dá ideias de como levar determinados assuntos para a sala de aula, sem tirar a oportunidade de o professor inovar com atividades complementares.

    Enquanto a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) orienta as escolas acerca da construção do currículo, o material didático auxilia o professor no desenvolvimento dos conteúdos em sala. Cada autor apresenta um caminho possível de ensino para o ano letivo. É possível seguir essa trajetória à risca, assim como usá-la apenas como um ponto de partida para o trabalho.

    Apoio em sala de aula

    O livro didático ainda serve de apoio para os alunos acompanharem as explicações do professor. Eles podem consultar o material sempre que houver necessidade, pois ele é uma fonte confiável de informação — bem diferente da internet, que traz conteúdos verdadeiros e falsos.

    Sendo assim, as obras didáticas são fontes de consultas e propostas de atividades para o educador, funcionando como parceiras no dia a dia em sala de aula.

    Além disso, o material também é fonte de estudo para o educador. É só parar para pensar: quantas vezes você usou o livro para extrair ideias de como trabalhar um conteúdo nas aulas? Ao conhecer as obras didáticas a fundo, o professor consegue usar o que os materiais têm de melhor.

    Por isso, é importante explorar o livro didático e propor discussões em reuniões pedagógicas para refletir sobre as propostas apresentadas. Essa prática permite o compartilhamento de ideias entre os educadores e ajuda a extrair todo o potencial do material.

     

    Critérios a serem considerados na escolha do livro didático

    Escolher o material que será usado na escola não é uma tarefa simples. Afinal, a escolha do livro didático não deve ser feita da mesma maneira que a escolha de um livro quando se vai a uma livraria: “gostei do resumo apresentado e me interesso por esse autor, então vou levar”. Já imaginou o reflexo dessa atitude no processo de ensino-aprendizagem?

    A seleção do material que vai complementar o trabalho do professor e do aluno envolve uma análise mais aprofundada. A metodologia usada na hora da escolha pode variar de um segmento de ensino para o outro - a quantidade de exercícios desejada, por exemplo, pode divergir bastante. De qualquer forma, é fundamental promover uma discussão entre os educadores, que geralmente resulta em diversas opiniões e detalhes relevantes para se prestar atenção.

    A seguir, são listados alguns dos critérios mais importantes a se considerar na hora de escolher um livro didático:

    Autor da obra

    Quem escreveu o livro e no que ele acredita? Conhecer o currículo e a experiência desse profissional é muito importante, pois a experiência do autor pode interferir na maneira em que o conteúdo é exposto.

    Coleção

    Também é essencial identificar se o livro didático faz parte de uma coleção com uma sequência lógica de aprendizado. As obras que constituem as coleções são organizadas de forma que o conteúdo de um ano segue como complemento e continuação ao do anterior, tornando a progressão do aprendizado mais fluida.

    Caso contrário, poderá haver uma repetição de assuntos e uma lacuna nos conteúdos estudados em sala de aula. Certamente, isso traria um grande prejuízo para o estudante em uma prova como o ENEM, não é mesmo?

    Metodologia

    Os conteúdos que os alunos precisam aprender são indicados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), estabelecida pelo Ministério da Educação. Nesse aspecto, existe um padrão para a produção de livros didáticos.

    Por isso, o maior diferencial entre esses materiais é a metodologia proposta. Esse é um fator que deve ser observado pela escola e pelo professor no momento da escolha. Tendo isso em vista, o primeiro critério para a escolha do livro didático é justamente a adequação da obra à concepção de ensino e aprendizagem da instituição.

    Propostas inovadoras

    Além de ser fundamental que os conteúdos do material didático estejam atualizados, também é muito importante que a proposta do livro para o processo de ensino-aprendizagem seja inovadora. Esse tipo de inovação ajuda a motivar e engajar os alunos, que crescem em um ambiente de mudanças constantes.

    Material de apoio para o professor

    O ideal é que as obras escolhidas apresentem um material de apoio que auxilie o trabalho do educador. É importante que elas levem propostas de atividades interdisciplinares e textos aprofundados, por exemplo.

    Adequação à faixa etária

    O livro didático é uma fonte de consulta importante para o aluno. Por esse motivo, sua linguagem deve ser clara, com um vocabulário adequado. O ideal é que o aluno consiga compreender o texto do livro didático sozinho.

    Quando o professor precisa "traduzir" o que o livro está dizendo aos alunos, esse é um sinal de alerta, que pode indicar a inadequação da obra para a faixa etária.

    Linguagem da obra

    A linguagem clara permite que o estudante solucione suas dúvidas com autonomia, além de incentivar a busca e a conferência de informações. No entanto, vale a pena destacar que "clareza na linguagem" é diferente de "pobreza de linguagem". O bom livro amplia o vocabulário do aluno de forma gradual, ao introduzir novos termos de forma contextualizada e oferecer ferramentas para a compreensão.

    Porém, essa não é a única característica da linguagem que precisa ser observada. Existem maneiras muito diferentes de narrar uma história ou transmitir uma informação. Livro didático não precisa ser chato.

    Isso significa que, embora tenha informações relevantes, o livro pode dialogar com seu público-alvo. Tornar a linguagem atrativa para as diferentes faixas etárias é um diferencial muito importante para potencializar o uso desse recurso.

    Ainda em relação à linguagem, precisamos destacar um ponto. Em muitos casos, o livro didático exerce o papel de ponte entre as diferentes realidades existentes no país. Por isso, é natural e até imprescindível que o livro use diversas formas de linguagem. O aluno precisa observar essas diferenças e aprender a identificar os contextos em que é apropriado utilizar essas variações.

    Acima desses pontos, é preciso ressaltar o respeito linguístico. Embora ensine a norma culta, é fundamental destacar que regionalismos são resultados de uma história. As pessoas jamais devem ser discriminadas por utilizarem uma linguagem diferente da norma-padrão.

    Adequação do componente curricular

    É essencial que o material tenha uma didática apropriada para a idade e o perfil do aluno para facilitar o aprendizado.

    Alinhamento com a identidade da escola

    Já imaginou escolher um livro e depois descobrir que ele não se encaixa com o perfil da escola? Para evitar esse tipo de situação, é importante assegurar que a proposta do material está alinhada ao Projeto Político Pedagógico da escola, bem como à sua identidade. Sendo assim, é fundamental identificar qual é a concepção de ensino-aprendizagem do material e verificar se ela se encaixa com a proposta da escola.

    Propósito

    Qual é a finalidade do livro didático que está sob análise? Essa é outra pergunta importante a se fazer no momento da escolha. Também é fundamental que haja compatibilidade entre o propósito da obra e o foco da ação da instituição.

    Alguns autores, por exemplo, deixam claro que toda sua proposta tem um alvo: a formação cidadã dos estudantes. Esse pilar norteará a escolha dos temas tratados, a maneira como são abordados e as atividades propostas.

    Exatidão conceitual

    Trata-se da avaliação do conteúdo conceitual apresentado pelo livro. Ele é correto? Traz a visão mais atualizada dos conceitos ou ainda se apega a uma visão ultrapassada, que já foi descartada devido a novas descobertas científicas ou concepções teóricas?

    Faz parte desse tópico a análise da atualização do livro didático. Ela é essencial quando falamos da linguagem, dos nomes dados a fenômenos físicos, químicos e naturais ou a órgãos do corpo, entre outros exemplos.

    A atualização também deve estar presente nos temas propostos. Por exemplo, na atualidade, como um livro de Geografia para o Ensino Médio pode deixar de abordar a questão dos refugiados?

    Tópicos como esses são essenciais até mesmo para que o aluno compreenda o mundo à sua volta, além de estarem presentes em vestibulares e exames oficiais, como o ENEM. Por esses motivos, a avaliação da exatidão conceitual precisa ser muito bem considerada pela escola. Se necessário, é válido consultar professores especialistas de cada área.

    Tecnologia complementar ao livro

    No contexto atual, em que a tecnologia está absolutamente presente na vida de todos - tanto do professor quanto do aluno -, é importante considerar como o livro didático aproveita esse recurso para aprimorar o processo pedagógico. Alguns livros, por exemplo, também dão acesso ao livro digital, que traz atrativos como vídeos e infográficos interativos, além de facilitar o acesso ao material quando a obra é esquecida em casa.

    Outra possibilidade é buscar obras que disponibilizam um plantão de estudos online para os alunos, estimulando o protagonismo dos estudantes e o processo de aprendizagem. Além disso, propor atividades e avaliações online é outra forma de levar a cultura digital para a sala de aula e assim explorar o que a tecnologia tem de melhor.

    Presença de textos multimodais atuais

    O conceito de multimodalidade é um pouco complexo, mas pode ser simplificado quando dizemos que se refere às diversas formas e modos usados para a transmissão de uma mensagem. Entre esses modos, podemos destacar as palavras, que são consideradas a principal matéria-prima da construção linguística. Porém, a transmissão de uma mensagem pode acontecer por outros meios gráficos.

    Muitas vezes, a comunicação acontece também por meio de imagens, cores, formatos, traços tipográficos (marcas) e, inclusive, disposição da grafia. Entretanto, a multimodalidade vai além da escrita e da imagem. Ela destaca os gestos utilizados, os padrões de entonação e até mesmo os olhares do interlocutor.

    Mas por que estamos relacionando a multimodalidade à seleção de livros didáticos? A resposta é simples: em um mundo que se comunica com todos esses recursos linguísticos, como a escola pode preparar um aluno para ler apenas a palavra?

    A exploração de textos multimodais é uma necessidade da escola. Portanto, eles devem estar presentes nos livros didáticos. Estudá-los é essencial para que os alunos aprendam a identificar as pistas textuais que demonstram a finalidade do texto.

    Ao utilizar textos multimodais, o livro didático traz uma ferramenta para que o professor ensine seus alunos a construírem significados além da palavra. Eles aprendem a usar outros recursos para construir sentido e extrair uma mensagem mais profunda do texto.

    Iconografia de qualidade

    A ilustração é um dos recursos usados pelo livro didático para despertar a curiosidade do estudante, facilitar a compreensão de determinados temas e ampliar o significado do texto, como já vimos no tópico anterior. Por isso, a iconografia é outro aspecto que merece atenção quando se trata da avaliação de um livro didático. Ela precisa ser adequada à faixa etária, além de garantir que a finalidade da imagem seja cumprida.

    Um exemplo simples é o dos livros de Ciências. Dificilmente, um aluno consegue compreender um sistema do corpo e seus órgãos sem uma imagem que sinalize cada parte. Até mesmo imaginar um neurônio é difícil sem uma ilustração.

    Existem ainda outros aspectos que precisam ser observados quanto à iconografia. Sem percebermos, ela pode dar continuidade a ideias equivocadas ou até mesmo alimentar preconceitos. Algumas discussões recentes sobre esse assunto levantam a forma como as ilustrações criaram uma determinada ideia a respeito dos índios, por exemplo.

    Portanto, é essencial analisar esses aspectos da iconografia dos livros didáticos. Mesmo quando o autor opta por determinadas ilustrações com concepções equivocadas, é fundamental que a presença dessa imagem seja acompanhada de uma atividade que estimule o pensamento crítico a seu respeito.

    Propostas de projetos e atividades práticas

    Finalmente, vamos abordar as atividades propostas pelo livro didático. Como já falamos sobre a metodologia, vamos apenas relembrar que elas precisam ser compatíveis com a linha pedagógica adotada pela escola.

    No entanto, é preciso avaliar outros aspectos. O primeiro deles é a adequação didática. A dificuldade deve ser compatível com o conteúdo apresentado, fazendo com que texto e exercícios sejam realmente complementares. Além disso, o nível de desafio deve ser progressivo, atuando sempre na Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) dos estudantes.

    Não podemos nos esquecer ainda da segurança. As atividades propostas, tanto em exercícios quanto em experiências, não podem colocar em risco a integridade física do aluno. Atividades realizadas com fogo ou substâncias químicas não devem constar nos livros para crianças menores.

    Não adianta apenas fazer um alerta de que a experiência precisa ser feita sob a supervisão de um adulto. Experiências desse tipo não devem ser descritas, explicadas ou ilustradas no livro didático. As cabecinhas mais curiosas podem se sentir incentivadas a realizar a atividade, causando acidentes.

    O ideal é que, se realmente necessária, a experiência seja explicada no material destinado ao professor. Ele poderá conduzir a atividade com segurança, garantindo a integridade dos alunos.

    Conclusão

    O processo de escolha do livro didático para a escola demanda uma participação ativa dos professores e uma análise de diversos aspectos relevantes. Afinal, o material didático deve estar alinhado à identidade e ao Projeto Político Pedagógico da escola, ao mesmo tempo em que apresenta uma linguagem e uma didática adequadas à idade e ao desenvolvimento do aluno. Aliar o livro tradicional ao uso da tecnologia também é essencial para estimular os alunos e acompanhar tendências inovadoras que têm muito a contribuir com o processo de ensino-aprendizagem.

    As principais editoras oferecem diversas alternativas para as escolas. A par, por exemplo, conta com o apoio das editoras Ática, Scipione, Saraiva e Atual, que juntas totalizam centenas de obras didáticas diferentes. Quer saber quais são as obras didáticas das editoras da par mais adotadas pelas escolas? Baixe o material:

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